terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Borda da Mata a Estiva

A noite em Borda da Mata foi tranquila. Ficamos em um hotel longe do carnaval de rua e assim pudemos descansar.
Borda é uma cidade bonitinha, cheia de construções interessantes. Eu que adoro "casas", aproveitei para apreciar um pouco da arquitetura local.


Acordamos as 5:30min, tomamos café e saímos. O dia seria puxado, 18km até Tocos do Mogi e mais 21 km até Estiva.
Já na saída fomos parados por uma senhora, professora de educação física aposentada. Ela pediu para que chegando em Aparecida, pedíssemos para a Santa abençoar a família dela que tem o sobrenome Costa, principalmente seu filho caçula. Nos comprometemos a atender o pedido e seguimos.


O Luiz sempre sai andando conosco, depois de umas duas horas de caminhada ele retorna ao hotel, fecha a conta, arruma a camionete e vai nos encontrar no horário do almoço.

No trecho da manhã saímos de uma altitude de 950m, chegamos a 1.200m e voltamos a aproximadamente 1.000m. Subir ou descer não é necessariamente problema, o duro é que, como pode-se perceber no gráfico acima, é um sobe e desce o tempo todo...ou seja, ou se está fazendo muito esforço para subir ou sentido o impacto da descida. Acho que se somar tudo que subimos, daria para chegar no pico do Everest!!!Aí estamos nós, eu, a Cris, o Ade e a Celita.

Mais do que os morros, o que tem judiado bastante é o calor. Ele continua muito forte, as 8h da manha o sol já esta lá, firme e forte, e o calor insuportável. Eu neste dia tive brotoeja de calor, sabe aquela que dá em bebe na praia, pois é.. eu fiquei inteira empipocada do calor.


A Celita é a quem mais sofre... ela transpira muuuuuito!!! O calor judia bastante dela.


Chegamos bem em Tocos. O Luiz está nos esperando na beira da estrada. Churrasqueirinha montada..., franguinho grelhado..., refri geladinho..., vai, a gente tava merecendo!!!

A Celita resolveu não fazer o trecho da tarde, pois estava muito cansada, então seguimos eu a Cris e o Ade. Mas é claro que sem alongar nem pensar!!!! Tem ajudado muito, o meu joelho e o do Ade.

Saímos de Tocos perto das 13h, preparados para enfrentar o que vinha pela frente. Eu super feliz, pois até agora está correndo tudo bem, e as bolhas não deram sinal de vida.

O topo deste trecho fica a 1.300m de altitude e nenhum pedaço dele é tranquilo. Para fazer o trecho de 1.000m a 1.200m é de chorar. Pra variar eu quando fico nervosa e cansada me mato de dar risada, ainda mais com o Ademar, que quanto mais cansado fica mais besteira fala. Ele é capaz de produzir pérolas do tipo :" Dani..., mais vale ser um rico com saúde do que um pobre com doença!!!!" Pode?

Chegamos super bem em Estiva. Inacreditável!!!! Da primeira vez que fizemos este percurso, sofremos muito. Hoje, sendo ele o segundo do dia, nossa...tudo de bom!!!

Ontem não consegui postar pois a lan house estava fachada depois do jantar. E eu sinceramente não ia perder de jantar na Mãe Geralda, um lugar super simples com uma comida maravilhosa. O restaurante é tocado por uma família de negros, simpáticos e educadíssimos; servem um pão francês todo coberto com parmesão derretido que é dos deuses. Quando chegamos pra jantar lembrei do meu pai, o grupo que estava cantando no restaurante estava cantando Luiz Airão, "Aquele Lencinho", sabe qual... "o lencinho não dá pra enxugar o rio de lágrimas que tenho pra chorar...", meu pai tinha este LP e tocava muuuuito. Na sequência tomamos uma caipira de cachaça, uma cachaça muito boa, do jeitinho que ele também tomava!

Depois do jantar tentamos dormir, o que foi impossível. Na frente da pousada teve carnaval de rua até as 4h da manhã, parecia que a banda estava dentro do quarto. Mas ok...sobrevivemos.

2 comentários:

Unknown disse...

Oi filha!
graças a Deus a caminhada está indo bem e vai continuar com certeza.
Deus proteja a todos vcs.
Força.......Força.......Força.....
Beijão

lucato disse...

Danica:

Isto aí não é perigrinação, é turismo feito à pé.
Churrasquinho, franguinho, refrizinho geladinho....
Assim até eu...

Beijão
Lucato